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sábado, 23 de fevereiro de 2013

Cativeiro



Sabes de mim passarinho
Mais que me próprio sei
Sabes do meu olhar

Que jamais te perde
E desta minha boca
Que sussurra o teu nome
Como quem acaricia com beijo
Os contornos da própria alma

Afinal, és um pássaro tão delicado
E há tanta candura neste teu olhar
Que te queria somente para mim

Porém nada será mais que desejo
Logo fantasias não são realidades
Assim como a água não será vinho
Pois há tantos mistérios envolvidos
Contidos em labirintos de questões

O que sei é que teu poder deslumbra
Quando pousa em meu pensamento
E gorjeia a canção que me quer feliz

Então eu apenas te olho e nos sorrimos
Quando vergas as asas e ganhas os céus
E mergulhas num voo de casta liberdade
Para os meus olhos que te desejam tanto
Mas não te querem pássaro em cativeiro


Véio China

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Bons poetas sempre se encontram...essa é a lei da poesia, talvez a única...Meu apreço e carinho pelos dois! Bjãooo
    V.

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