Amo-te sessenta dias por mês
Amo-te sessenta dias por mês
Estive em teus olhos castanhos
Enquanto eu
Du Pavani / Véio China
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Escancarava portas e travas...
Bania demônios da teia...
Fomentava os pulsos...
Fervia o sangue nas veias..
Sentia o aroma das vontades brotando na pele...
E a ausência, em porções, saciava o desejo.
A falta que faltava, já não fazia mais falta...
Aprendia, que o mundo era um enorme celeiro vazio...
Colhia ventos sem muito espanto...
Foi preciso aprender a não precisar!
Ganhar forças pra carregar o grande vão...
E nele, sustentar as palavras que mamãe dizia...
"Dorme, que a fome passa!"
É assim, que a dor adormece!
Selê Marinho
"Eu quero a sorte de um amor tranquilo
Com sabor de fruta mordida"
Cazuza
Eu me recuso
A ser vil
Carne
Apenas um pedaço de carne
Sem cérebro
Oca
Um Nada.
E fico a aspirar
Um bate papo
Num boteco
Num bar
Restaurante
Ao telefone
Na cobiça
De um olhar malicioso
Na cama
No banheiro
Sala
Cozinha
Em qualquer dia
Num misto de amor e paixão
Nos sonhos
E nas Ilusões
Dar-te-ei a minha mão.
Somaia - Eu, um ser...
trazendo consigo as benquerenças.
Mês de Nossa Senhora Aparecida,
Mês das crianças,
Mês do meu amor.
Período que me faz ansiosa,
A uma nova primavera
De um novo ciclo
Que me espera.