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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014







Escancarava portas e travas...
Bania demônios da teia...
Fomentava os pulsos...
Fervia o sangue nas veias...
Sentia o aroma das vontades brotando na pele...
E a ausência, em porções, saciava o desejo.
A falta que faltava, já não fazia mais falta...
Aprendia, que o mundo era um enorme celeiro vazio...
Colhia ventos sem muito espanto...
Foi preciso aprender a não precisar!
Ganhar forças pra carregar o grande vão...
E nele, sustentar as palavras que mamãe dizia...
"dorme, que a fome passa!"
É assim, que a dor adormece!


Selê







2 comentários:

  1. Ah Selezinha... Tenho preferido dormir cedo, me deito e espero pacientemente o sono, faz algum tempo. Algumas vezes ele vem, noutras não, mas persisto...rs
    Amei Selê!

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  2. É assim para quem tem fome de vida!

    Menina, precisamos fazer uma dupla de duas bobas kkkk Eu escrevo, vc casa imagens e texto. Perfeito!.
    beijo.. adorei.

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