Sopra vento,
Desalinha meus cabelos,
Joga o pó da terra em minha pele
com fúria.
Voa vento!
E acalenta-me
com a leveza dos pássaros,
no seu abraço.
no seu abraço.
Vem vento,
sussurra ao meu ouvido
as naus que já fez velejar
no oceano da saudade.
Sopra vento...
Sopra!
E leva as sobras do que fui,
e do que sou.
Somaia Gonzaga
Nenhum comentário:
Postar um comentário